Considero três pilares importantes da escrita terapêutica integrativa: autoconhecimento, autocuidado e autocriação. 

Autoconhecimento

A escrita terapêutica é um momento de autoencontro que facilita a nossa autocomunicação e autorreflexão. A escrita é como se fosse um espelho que nos ajuda a enxergar como está nosso mundo interno. Traduzir o que sentimos e pensamos em palavras escritas permite que possamos nos conhecer, refletir, transformar. A escrita é uma forma de falar (escrever) se escutar (ler). A escrita terapêutica integrativa nos convida a ter um diálogo interior mais positivo e saudável. 

Autocuidado 

Praticar a escrita terapêutica é uma forma de autocuidado. O caderno é uma extensão de si mesmo que facilita acessar seu mundo interior e cuidar bem do que quer emerja do seu infinito particular. É um gesto de amor próprio que inspira autocompaixão e autorresponsabilidade. 

A partir do que expressamos, podemos nos acolher, compreender nossas necessidades e desejos, e fazer algo em relação a isso. O autocuidado é nossa atitude terapêutica, nossa sacola de talismãs e recursos internos para lidar  e direcionar saudavelmente o que emerge em nosso presente. 

Autocriação

Na escrita terapêutica expressamos não apenas como estamos nos sentindo, mas também, como queremos nos sentir. Escrevemos a nossa história e a vida que queremos. Escrever é uma forma de escolher, alinhar, materializar, manifestar. Nossa escrita da alma revela a nossa autenticidade, estimula nossa autonomia e incentiva nossa autoexpressão criativa. 

A pergunta não é apenas: Quem sou? 

Mas também: Quem eu quero ser? 

Sinta, reflita, escreva: Qual sua vontade? Seu sonho? Seu desejo? Sua intenção? O que você quer criar para você e para sua vida? Como você usa seu livre-arbítrio? Que escolhas tem feito e que novas escolhas quer fazer? 

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Com carinho,

Gabi Ribas