De uma hora para outra, tudo pode mudar;
Planejamos nossa vida, contamos com o amanhã.
Mas os ventos podem mudar, e nos levar, e nos trazer…
Nosso caminho não é uma reta, tampouco uma curva.

Mas tem subidas, descidas, lombadas, paradas, túneis, buracos, pedras, muros e pontes.
Quantas vezes nos vemos numa encruzilhada.
Encurralados pelas dúvidas, somos convidados a decidir.
E isso, ninguém pode fazer pela gente: tomar decisões.
Escolhas são pessoais e intransferíveis.

Junto delas, vêm as consequências.
Precisamos ter responsabilidade: a habilidade de responder.
Responder à nossa vida, nossas escolhas, nossos caminhos.
Seria muito cômodo ter alguém para decidir pela gente.
E então culpar o outro, caso não fosse bom o resultado.
As rédeas da sua vida estão com você.

Quando não escolhemos, deixamos que os outros escolham por nós, por comodismo, medo, insegurança ou preguiça.

Mas lembre-se: Você é o autor da sua história.

Podes ouvir opiniões, sugestões, avisos e recomendações. Mas, em última instancia você é o juiz – que decide o que pensar, sentir, agir.
Na dúvida entre o certo e o errado, faça o que te faz feliz.
Se tiver um coração, é um bom caminho.

Escolher é perder tudo aquilo que não foi escolhido.
Mire no alvo, confie em você. Foque nas suas prioridades.
Podemos voltar atrás, parar, acelerar ou diminuir o ritmo. Podemos sentar na estrada, dormir, meditar e pedir ajuda.

Podemos fazer escolhas e mudá-las quando assim decidirmos.
Escolher é preciso, pois a vida é feita de escolhas.

Escolha com o coração.

Gabriele Ribas, 2014.