Sou apaixonada por conhecer, vivenciar, pesquisar, descobrir, criar e desenvolver recursos terapêuticos para promover o bem-estar, o autoconhecimento e o crescimento pessoal. 

Um dos meus recursos terapêuticos preferidos e mais presentes na minha vida, é a escrita terapêutica. 

Escrever com a alma, é escrever espontaneamente, sem barreiras, sem restrições, sem resistências. É permitir-se fluir pelas letras, é entrar em fluxo com a intuição, é libertar seu potencial criativo ilimitado! 

A escrita é reveladora. Escrever ajuda-nos a organizar as ideias e pensamentos. Traz certa objetividade ao nosso mundo interior, por vezes tão subjetivo e caótico. 

Quanto mais escrevemos espontaneamente, mais podemos nos ler e nos reconhecer na nossa escrita. Escrever livremente pode ser terapêutico e transformador. Além disso, pode facilitar outros processos de escrita criativa! 

Há diversos exercícios que podem nos desafiar a encontrar na escrita uma ferramenta de transformação pessoal. Mas, antes de falarmos sobre as técnicas, vamos conhecer nossos principais instrumentos:

Escrito à mão e coração

Neste mundo de tablets, computadores, smartphones, quem ainda escreve à mão? O mundo digital nos traz tantas informações, numa rapidez incrível… Em segundos estamos conectados com o mundo. A tecnologia pode ser incrível, mas não podemos deixar de nos conectar com a simplicidade, a natureza e o mundo interior. 

Para mim, escrever à mão tem uma magia única. Sou apaixonada por cadernos, lapiseiras, canetas, que além de me trazer uma sensação de beleza e criatividade, me traz mais naturalidade e fluidez. Além disso, minha ‘criança interior’ adora!

Uma forma de me ditar

E como se estes motivos já não bastassem… Escrever à mão é quase uma meditação, quando nos entregamos à fluidez das palavras. Até o formato das nossas mãos lembram um mudra (gesto sagrado) quando estamos escrevendo à mão. A conexão entre os dedos, o contato com o papel, me parece mais humanizado do que qualquer computador!

Papel e lápis me parecem mais naturais, simples, e você vai concordar comigo, são ferramentas muito acessíveis, e indispensáveis, eu acrescentaria! Dessa forma, o caderno e o lápis, ou lapiseira, serão nossos aliados nesta jornada rumo ao nosso mundo interior! 

Seu caderno, seu templo interior

Imagine um caderno novinho, as folhas estão em branco, prontinhas para serem preenchidas por você! Imagine a capa do caderno, que seja “a sua cara”, como seria? 

O caderno é uma extensão de si mesmo, um palco de autoexpressão criativa acessível e impulsionador de novas descobertas e possibilidades.

Que possamos ser autores da nossa própria história, que possamos escrever nossos dias com mais consciência, foco e responsabilidade. Que possamos pegar “as rédeas do lápis” com determinação e coragem para ser quem somos e quem queremos ser! Que tal??!!

Obs.* Para quem preferir escrever no computador, tudo bem, o importante é escrever, mas se sentir que faz sentido… permita-se a oportunidade de vivenciar e experimentar a escrita livre à mão em algum momento também.

Tudo certo, quero me conhecer através da escrita… mas, por onde começo? Sobre o que posso escrever? Para aprofundar, sugiro que você possa conhecer a coleção dos Cadernos Terapêuticos, que trazem práticas de escrita terapêutica guiada para o autoconhecimento e autocuidado.

Você pode conhecer mais sobre como começar a escrita terapêutica, no vídeo a seguir.

Um grande abraço, e até a próxima!

Com carinho, Gabi Ribas – idealizadora do Caderno da Gabi