Recentemente, recebi essa pergunta no meu Instagram do Caderno da Gabi:

Para praticar escrita terapêutica, precisa ser escritor? 

Para praticar escrita terapêutica, não precisa ser escritor! Todas as pessoas podem se beneficiar da auto expressão através das palavras. 

Muitos até fazem isso de forma espontânea, escrevendo seus sentimentos e pensamentos no papel. 

Lembrando que: a escrita terapêutica é a escrita do autoconhecimento, a escrita como forma de autocuidado, autocomunicação, autorreflexão. 

A escrita terapêutica é quando escreve de você para você, o objetivo é se conhecer, se expressar, se cuidar. 

A escrita terapêutica, além de livre, também pode ser guiada. E é aí que entram os exercícios de escrita terapêutica que desenvolvo nos livros e cursos do Caderno da Gabi, para facilitar nosso autoconhecimento e bem-estar.

Esses exercícios, apesar de simples e acessíveis, não são aleatórios. Cada prática é sentida, pensada e intuída com dedicação, embasamento teórico e vivencial. 

A escrita terapêutica, faz bem para nossa saúde emocional e além disso, contribui para lapidar a nossa habilidade de comunicação. 

Nesse sentido, muitos escritores podem se beneficiar de começar com os exercícios de escrita terapêutica para desbloquear e motivar suas narrativas. 

Quando pensamos no ofício do escritor, do autor, além da comunicação consigo mesmo, tem uma ponte para conectar com o outro. Na escrita criativa de um livro, artigo, ou texto para publicação, por exemplo, há um olhar mais atento para a intenção de comunicar algo para o outro, é um convite de encontro, de relação. 

Também é comum algumas pessoas que começam com a escrita como prática terapêutica pessoal e depois descobrem um chamado criativo para expressar e publicar suas ideias.  

Foi o que aconteceu comigo: comecei escrevendo diários, poesias e cartas pessoais e o amor pela escrita foi crescendo no sonho e na realização de ser escritora e autora de livros. 

Outras pessoas mantêm a escrita como sua ferramenta de bem-estar e autodescoberta. A escrita é seu templo exclusivo e personalizado, que compartilha  consigo mesma e muitas vezes, também com o terapeuta. 

Aliás, muitos terapeutas utilizam os exercícios de escrita como recursos terapêuticos para facilitar os seus atendimentos, professores utilizam nas suas aulas e coaches e outros profissionais da saúde e da educação, nas suas sessões e oficinas. Dessa forma, os clientes, pacientes, alunos… ganham novas oportunidades de se conhecer, se escutar, se expressar e descobrir-se. 

Quem quer praticar a escrita terapêutica?

Tem os que já gostam de escrever e os que querem incluir esse hábito na rotina… Tem os que pretendem ser autores e publicar suas palavras em livros e blogs, e tem também os que estão satisfeitos com o bem-estar sentido através dos seus cadernos terapêuticos e reflexões pessoais.

Tem para todos os gostos, propósitos e motivações. Para praticar a escrita terapêutica, a chave mestra é o seu querer

E você sempre pode escolher. Isso eu quero escrever só pra mim. Aquele outro escrito, quero compartilhar. 

Acredito que somos todos escritores e autores… da nossa própria vida! Por isso, sempre costumo dizer: Escreva a vida que você quer ler. 

Seja escritor, autor e leitor de si mesmo. Fale, escreva, expresse, de corpo e alma, com sua essência. Ouça sua sabedoria interior. 

Seja para cultivar um diário, escrever uma carta, começar um blog ou para escrever um livro… Seja para escrever um bilhete, um artigo, uma Vida… que a escrita possa ser uma mão amiga que conduza a sua verdadeira VOZ! 

E você? Como é a sua relação com a escrita? 

Próximos passos: 

Para quem deseja aprofundar e despertar a sua escrita criativa e espontânea, indico que conheça o Escreva-se: Oficina Online de Escrita Autêntica. E para quem tem o sonho de escrever um livro, indico também o curso da Jornada do Escritor.

Quero conhecer os cursos!

Para quem quer praticar a escrita terapêutica para seu autoconhecimento e autocuidado, recomendo a série Cadernos Terapêuticos e a coleção Escrita Terapêutica na Prática. 

Quero conhecer os livros.

Com carinho, 

Gabi Ribas.