[Abrir espaço…] Conheça um excelente recurso para o autocuidado emocional
Você já se sentiu envolvida por uma forte emoção desagradável?
Raiva, medo, tristeza, angústia, ansiedade, ciúmes, culpa, vergonha…
Ao se identificar com o que estamos sentindo, pode parecer que estamos presos e confinados em uma experiência do sentir. Todo nosso ser fica daquela cor do sentimento que nos atravessa.
Diante desse “arrebatamento” emocional, pode parecer que fomos raptados da nossa consciência, e o instinto rasga o pensamento lógico e esfarela a razão.
O que fazer diante de tamanho desconforto?
Há diversos recursos de autocuidado emocional que podemos resgatar nesses momentos.
Ao longo do tempo, podemos construir nossa caixinha de primeiros socorros emocionais, munida de diversas ferramentas criativas para lidar com toda variedade de emoções e sentimentos que a nossa experiência humana oferece.
Uma delas, eu chamei gentilmente de [Abrir espaço…]
Primeiramente, me permito sentir o que estou sentindo. Sinto, observo.
E me abro para sentir… o que mais, além disso?
O que mais, além da raiva, medo, tristeza, angústia, ansiedade, ciúme, culpa, vergonha, confusão…
Posso sentir TAMBÉM amor, alegria, admiração, entusiasmo, esperança, gratidão…
Posso [abrir espaço…] para fluir pelas diversas cores do sentir.
Me permito experimentar além do que se apresenta agora. Abro as janelas da alma e da mente para novas possibilidades.
Abrindo espaço, não crio um duelo de sentimentos. Permito sentir e conviver com tudo que me habita nesse agora.
O convite não é controlar o que estou sentindo, mas [abrir espaço…] para escolher como quero lidar com isso que sinto. E para ganhar essa clareza e sabedoria, não precisamos excluir, negar, esconder ou abafar nosso sentir.
Nós somos muito mais e muito além do que sentimos. Essa é apenas uma pincelada da nossa paisagem interior. Você não é uma pessoa triste, raivosa, ansiosa, ciumenta ou medrosa. Essa emoção não é um rótulo, um carimbo, nem uma identidade fixa.
São estados, modos, mensagens, sensações que nos atravessam com mais ou menos frequência. É possível [abrir espaço…] para observar, ressignificar, olhar novas perspectivas. Como seria convidar também, a alegria, o amor, a gratidão, para essa roda do sentir?
Posso me sentir sozinha, mas também, alegre.
Posso sentir saudades, mas também, compaixão.
Posso sentir tristeza, mas também, alegria.
Posso sentir ciúmes, mas também, gratidão.
Posso sentir medo, mas também, esperança.
Posso sentir mil coisas… e eu não sou o que sinto, sou aquela que observa o meu SENTIR.
[Abro espaço]
Respire fundo agora.
Se observe, sem julgamento nem rótulos.
Consegue sentir sua essência, sua consciência, sua centelha divina e luminosa, pulsando em algum espaço do seu SER?
Uma chama sutil e invisível que brilha onde os olhos não podem ver, mas a alma pode tocar e sentir. Além do bem e do mal, dos sentimentos, dos pensamentos ou sensações… Um pulsar de Vida e gentileza que acolhe com compaixão sua experiência nessa Terra.
Seu maestro interior, que coordena todas as melodias que passeiam na sua expressão… Seu Eu Superior…
[Abra espaço…] simplesmente… respire fundo… esteja presente com você, para você.
Sentir é uma forma de experimentar a Vida. E há várias cores e formas à sua disposição. Como você está se sentindo agora? E o que mais, além disso?
Estou em movimento, fluindo emoções. Abro espaço, entre o que estava sentindo e o que quero e me permito sentir.
O que você está escolhendo sentir agora?
Que essas reflexões possam [abrir espaço…] para sintonizar a harmonia e se sentir em paz com você.
Se você leu até aqui, convido que que me envie uma mensagem no @cadernodagabi, me conta como essa reflexão reverberou em você!
Se quiser aprofundar nessa temática do autocuidado emocional, convido que conheça o Caderno Terapêutico das Emoções.
De coração para coração…
Com carinho,
Gabi Ribas